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20/10/2011

Hoje os edifícios são um dos principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que modificam o clima. A solução para esse tipo de problema é adoção de práticas inovadoras que ajudem a difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem, contudo, ser inviável economicamente.

Em Fortaleza, foi lançado no dia 13 de outubro, no CVT Portuário, um programa de cooperação técnico-científica que visa disseminar a adoção de práticas inovadoras entre as 75 construtoras cearenses associadas à Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE). O lançamento é uma realização da Coopercon-CE em parceria com o Instituto Inovacon.

“O programa que está sendo lançado pela Inovacon – Inovação na Construção Civil – se trata da capacitação dessas 75 construtoras associadas a cooperativa das melhores técnicas construtivas com consultores internacionais e regionais para melhoria da tecnologia na construção civil do nosso Estado”, explica Marcos Novaes, presidente da Coopercom.

O que essa prática vai trazer de retorno para a sociedade? Uma série de fatores positivos, principalmente, em curto prazo no que se refere em redução de gastos, além claro, de que vão ser utilizadas técnicas menos nocivas à natureza. Segundo Novaes, os primeiros módulos do programa vão ser de qualificação das empresas do selo Procel em edificações. Assim será possibilitado ao usuário um menor consumo de energia para poder baixar a taxa do condomínio.

Outro módulo é para execução de construções sustentáveis. “Implantar as melhores técnicas para redução de desperdícios e preservação do meio ambiente. Dessa forma, o que chega à sociedade é a diminuição das taxas condominiais e a propagação da construção de preservação no meio ambiente”, enfatizou Novaes.

CONSTRUÇÃO CIVIL E SUSTENTABILIDADE
O termo mais utilizado para alinhar a construção civil e a sustentabilidade ambiental é a construção sustentável. Ações da construção sustentável já existem há muitos anos, mas como quase tudo, demorou um pouco para chegar por aqui. Países como EUA, Japão e os da Comunidade Européia já criaram inclusive incentivos para os empresários ou pessoas comuns que optem por construções ecologicamente corretas. Depois de 1999, com a criação da certificação LEED (LEADERSHIP in ENERGY and ENVIRONMENTAL DESIGN )do USGBC (U. S. GREEN BUILDING COUNCIL), este tipo de construção foi parametrizada. Esta parametrização pode comparar empreendimentos e avaliar suas ações sustentáveis. Os principais incentivos ainda são para o campo da redução do consumo de energia.

“O mundo como um todo está bem consciente que a construção civil tem que evoluir para a construção sustentável. A construção civil consome muitos recursos do nosso planeta e só com esta conscientização podemos promover uma diminuição na extração de recursos naturais. Além da diminuição nas perdas e desperdícios nas obras, há a possibilidade que estes futuros empreendimentos possam dar continuidade a estas ações como a geração de energia renovável, um menor consumo de água e energia. O Brasil, nesta certificação, encontra-se entre os dez primeiros do mundo. Fortaleza já tem em torno de quatro obras pré-certificadas”, explica o engenheiro especializado na área, Alexandre Mourão.

CUSTOS
Uma edificação sustentável começa antes mesmo da construção com a escolha de materiais menos agressivos, duráveis e que exijam o mínimo de impacto possível para sua obtenção. O custo de construção já foi mais alto há um tempo. “Atualmente, podemos comentar que o custo direto é muito similar. Entretanto, com uma grande diferença, um empreendimento green possui um preço maior de mercado e seu custo condominial é mais barato. Os materiais básicos de construção como concreto, aço e tijolos podem permanecer os mesmos, o que deve ou teria de mudar são os produtos de consumo como torneiras, chuveiros, lâmpadas, automação de irrigação, reaproveitamento de água pluvial como também produtos que gerem energias renováveis. Algumas construtoras no Brasil e no Ceará já adotam muitos destes produtos como padrão nas suas obras”, esclareceu o engenheiro.
Ainda segundo o presidente da Coopercon-CE, muitas construtoras estão fazendo esse tipo de trabalho isoladamente, por isso a cooperativa abraçou a causa para implantar em massa. O programa tem como parceiros alguns deputados, a Unifor, UFC, CEFET, e o NUTEC. O programa inovação vai envolver a academia, as construtoras e os institutos de pesquisa. Uma parceria em prol da melhoria da construção civil.

A construção sustentável depois de pronta deverá ter coleta seletiva e um local específico para acondicionar os resíduos recicláveis. Aos ocupantes ou proprietários caberá apenas desfrutar de uma construção saudável, ecologicamente correta e econômica.

Dicas de construção sustentável
• Localização urbana -- A posição de um edifício em relação ao sol e aos ventos é muito importante e vai determinar várias das necessidades térmicas dos espaços internos. Há inclusive normas específicas para determinar o quanto de energia térmica cada fachada recebe ao longo dia em cada estação do ano.

• Orientação e insolação -- A energia solar é importante, mas na medida certa. Aqui no hemisfério Sul, o ideal é ter os ambientes nobres voltados para a face norte, que são frias no verão e quentes no inverno.

• Fachadas -- Áreas envidraçadas causam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir o efeito. Como sugestão, a área envidraçada de um ambiente não deve ultrapassar 15% de sua área de pavimento.

• Iluminação natural -- Prefira áreas iluminadas naturalmente para minimizar o uso de iluminação artificial.

• Lâmpadas adequadas -- Opte por lâmpadas de baixo consumo e procure usar iluminação localizada, colocando luz só onde seja de fato necessária.

• Materiais de construção -- Prefira os de baixo impacto ambiental, não só na sua produção mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre a questão da reciclagem, prefira aqueles vindos de processos que utilizem material reciclado e/ou que gerem resíduos não agressivos ao ambiente e que possam ser reciclados posteriormente.

• Ventilação -- Uma edificação com ventilação insuficiente poderá reter umidade do ar afetando o conforto e até mesmo a saúde dos habitantes. Os caixilhos devem ter dispositivos que permitam ventilação ou então deve existir um sistema de renovação mecânica de ar.

• Poupe água -- Use louças sanitárias que funcionem com pouca água, e instale sistemas de regulagem do fluxo de água nas torneiras. A ecologia e seu bolso agradecem!

• Use a água da chuva -- Se vai construir e tem terreno disponível, existe a possibilidade usar mini-estações de tratamento de água ou cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis como jardim, bacias sanitárias ou lavagem de automóveis. Além de diminuir o consumo de água da rede pública, a retenção de águas pluviais dentro do lote diminui o volume de água jogado nas vias públicas, diminuindo as enchentes comuns nas áreas urbanas no Brasil.

• Recicle o lixo -- Em condomínios, preveja espaço destinado à separação de resíduos domésticos para facilitar a reciclagem.
Fonte: Fórum da Construção (www.forumdaconstrucao.com.br)

 

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